O time de precursores do Goa trance também contou com outros nomes importantíssimos pro desenvolvimento da vertente e responsáveis por semear o gênero musical em vários lugares do mundo. Entre eles, os franceses Laurent e Fred Disko, o neozelandês Ray Castle e Raja Ram, da Austrália (este último com a banda de Goa trance chamada “Infinity Project”). Também aparecem muito na história do Goa nomes como Astral Projection, Shiva Shidapu (que viraria Infected Mushroom mais a frente), Hallucinogen, Etnica, entre outros.
Atualmente, entre os artistas mais citados na comunidade trance estão: Filteria, Celestial Intelligence, Goasia, Imba, Mindsphere, Morphic, Resonance, Shakta e Triquetra. No Brasil, o DJ Rica Amaral é um dos artistas mais lembrados por ajudar a trazer as sonoridades de Goa (já se desdobrando em Psy trance). Nos charts de DJs brasileiros mais em alta no momento, Psychowave é um dos nomes mais aclamados.
O trance, em especial o goa, é uma engrenagem musical perfeita: seus ruídos sintéticos, de mãos dadas a timbres orgânicos, fazem desse gênero musical uma experiência de elevação física, mental e espiritual. É o tipo de arte que comprova o papel da arte, em si: envolve, eleva e extasia. O ritmo germinado em terras sul-asiáticas se espalhou pelo mundo, quiçá planeta afora, conquistando não só o merecido espaço nas pistas eletrônicas, mas também a alma daqueles dispostos a se entregar e dançar.